NIÓBIO
O QUE É O NIÓBIO?
É
um elemento químico,
de símbolo Nb, número atômico
41 (41 prótons e 41 elétrons) e massa atómica
92,9 u. É um elemento de transição
pertencente ao grupo 5 ou VB
da classificação periódica dos elementos.
O nome deriva da deusa grega Níobe, filha de Tântalo — que por sua vez deu nome a outro elemento da
família 5B, o tântalo.
É usado principalmente em ligas de aço para a produção de tubos condutores de fluidos. Em condições normais, é
sólido. Foi descoberto em 1801 pelo inglês Charles Hatchett.
UTILIZAÇÕES
E APLICAÇÕES.
O
nióbio apresenta numerosas aplicações. É usado em alguns aços inoxidáveis
e em outras ligas de metais não ferrosos. Estas ligas devido à
resistência são geralmente usadas para a fabricação de tubos transportadores de
água e petróleo a longas distâncias.
Usado em indústrias nucleares
devido a sua baixa captura de nêutrons
termais.
Usado em soldas elétricas.
Devido a sua coloração é
utilizado, geralmente na forma de liga metálica, para a produção de joias como, por exemplo,
os piercings.
Quantidades
apreciáveis de nióbio são utilizados em superligas para fabricação de
componentes de motores de jatos , subconjuntos de foguetes , ou seja, equipamentos que necessitem altas
resistências a combustão. Pesquisas avançadas com este metal foram
utilizados no programa Gemini.
O
nióbio se converte num supercondutor quando reduzido a
temperaturas criogênicas. Na pressão atmosférica (e quando puro) , tem a mais
alta temperatura crítica entre os elementos supercondutores de tipo I, 9.3 K. Além disso, é um elemento
presente em ligas de supercondutores que são do tipo II (como o vanádio
e o tecnécio ), significando que atinge a temperatura
crítica a temperaturas bem mais altas que os supercondutores de tipo I (30K,
por exemplo).
Rod nióbio Folha de nióbio
Fios de nióbio Tubo de nióbio
HISTÓRIA
DO NIÓBIO
O
nióbio (mitologia grega: Níobe,
filha de Tântalo) foi descoberto por Charles Hatchett em 1801.
Hatchett encontrou o elemento no mineral columbita enviado para a Inglaterra em torno de 1750 por John Winthrop,
que foi o primeiro governador de Connecticut. Devido à semelhança, havia
uma grande confusão entre os elementos nióbio e tântalo
que só foi resolvida em 1846 por Heinrich Rose e Jean Charles Galissard de Marignac
que redescobriram o elemento. Desconhecendo o trabalho de Hatchett Since
denominou o elemento de nióbio. Em 1864, Christian
Blomstrand foi o primeiro a preparar o elemento pela redução do cloreto de nióbio,
por aquecimento, numa atmosfera de hidrogênio.
“Columbium”
foi o nome dado originalmente ao elemento nióbio por Hatchet, porém, a IUPAC adotou oficialmente o nome
“niobium" em 1950, após 100 anos de controvérsias. Muitas sociedades químicas e
organizações governamentais referem-se ao elemento 41 pelo nome IUPAC.
Entretanto, a maioria dos metalúrgicos e produtores comerciais do metal,
principalmente estadunidenses, adota o seu nome original
colúmbio.
Recentemente,
o professor Luiz Roberto Martins de Miranda, da COPPE, UFRJ
(Universidade Federal do Rio de Janeiro), em orientação a diversas
teses de mestrado e doutorado, descobriu ser o óxido de nióbio um poderoso
agente anticorrosivo, capaz de suportar a ação de ácidos extremamente
agressivos, como os naftênicos, hoje muito comuns no dia-a-dia da indústria de
petróleo. Tal descoberta gerou patentes de processos e produtos, hoje já em uso
por indústrias de petróleo e aciarias com o nome comercial de Niobização.
Assista o video:
Professor Enéas, um dos poucos
politicos que defenderam os nossos direitos.
O descaso nas negociações
internacionais.
A
Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), a maior exploradora
mundial, do Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp, em Araxá, exporta
95% do nióbio extraído de Minas Gerais.
Segundo
o artigo de Schlichting, que menciona o citado no jornal Folha de São Paulo, 5
de novembro de 2003: “Lula passou o final de semana em Araxá em casa da CBMM do
Grupo Moreira Salles e da multinacional Molycorp…” E, complementa que “uma ONG
financiou projetos do Instituto Cidadania, presidido por Luiz Inácio da Silva,
inclusive o ‘Fome Zero’, que integra o programa de governo do presidente
eleito”.
O
Brasil como único exportador mundial do minério não dá o preço no mercado
externo, o preço do metal quase 100% refinado é cotado a US$ 90 o quilo na
Bolsa de Metais de Londres, enquanto que totalmente bruto, no garimpo o quilo
custa 400 reais. Na cotação do dólar de hoje (R$ 1,75), R$ 400,00 = $ 228,57.
Portanto, $ 228,57 – $ 90,00 = $ 138,57. Como conclusão, o sucesso do governo
atual nas exportações é “sucesso de enganação”. O brasileiro é totalmente
ludibriado com propagandas falsas de progressos nas exportações, mas, em
relação aos negócios internacionais, de verdadeiro é a concretização de maus
negócios.
Nas
jazidas de Catalão e Araxá o nióbio bruto, extraído da mina, custa 228,57
dólares e é vendido no exterior, refinado, por 90 dólares. Como é que pode
ocorrer tal tipo de transação comercial com total prejuízo para a população do
país? É muito descaso com as questões do país e o desinteresse com o bem-estar
do povo brasileiro. Como os EUA, a Europa e o Japão são totalmente dependentes
do nióbio e o Brasil é o único fornecedor mundial, era para todos os problemas
econômicos, a liquidação total da dívida externa e de subdesenvolvimento serem
totalmente resolvidos.
Deve
ser frisada a grande importância do nióbio e a questão do desmembramento de
gigantescas fatias de territórios da Amazônia, ricas deste metal e de outras
jazidas minerais já divulgadas. As pressões externas são demasiadas e visam a
desmoralização das instituições brasileiras das mais diversas formas, conforme
pode ser comprovado nas políticas educacionais e nos critérios de admissão de
candidatos às universidades. Métodos que corrompem autoridades destituídas de
valores morais são procedimentos que contribuem para a desmontagem do país. Uma
gama extensa de processos que permitam os traidores obterem vantagens faz parte
para ampliar a divulgação da descrença, anestesiando o povo, dando a certeza de
que o Brasil não tem mais jeito.
A
questão do nióbio é tão vergonhosa que na realidade o mundo todo consome 100%
do nióbio brasileiro, sendo que os dados oficiais registram como exportação
somente 40%. Anos e anos de subfaturamento tem acumulado um prejuízo para o
país de bilhões e bilhões de dólares anuais.
Resumo.
O
que está ocorrendo é que o Brasil está vendendo todas as suas riquezas de
qualquer jeito e recebendo o pagamento em moeda podre, sem qualquer valor,
ficando caracterizada uma traição ao país e ao povo brasileiro.
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